quarta-feira, 10 de abril de 2013

Capítulo 142


-  Luan calma , você vai ficar chateado com isso ? A Jéssica está vivendo a vida dela , você queria que ela ficasse sofrendo porque não estão juntos ?
- Você não entendeu , a Jéssica colocou um cara no mesmo teto que o meu filho. Eu não quero isso , Viviane. O Miguel ficar chamando um desconhecido de pai ?
- Calma meu amor  - me sentei na cama e passei a mão pelo o cabelo inúmeras vezes , aquilo apertou muito o meu coração. – Ele deve ter confundido.
- Viviane , meu filho só tem um ano e meio e chamando um desconhecido de pai. Ele vai se acostumar com isso e quando crescer não vai me ver como o pai dele.
- Não pensa assim , Luan.
Custou para dormir naquele dia , a Viviane dormiu tranquilamente. No dia seguinte acordei bem cedo e peguei a mala que já estava pronta. Decidi ir para São Paulo já que não tinha shows  , sai da casa da Viviane e liguei para o Roberval.
Tudo pronto , saímos de jatinho para São Paulo , os meninos que foram comigo não entendeu bem o que eu estava indo fazer em São Paulo. Chegando na grande cidade , fomos para o hotel , onde sempre ficávamos :
- Luan , você venho quatro dias antes do seu show aqui. Porque ?
- Eu tenho que conversar com a Jéssica e tenho que ficar com o meu filho.
- Conversar com a Jéssica ? Se arrependeu da Viviane ?
- Não é isso , cara. Estou ótimo demais com a Viviane. Mas a mãe do meu filho está colocando um cara no mesmo teto que o Miguel , e eu não quero isso.
- Cara , não vai arrumar confusão.
- Não vou arrumar confusão , apenas quero conversar com ela.
- Isso se chama ciúmes.
- Você tá de brincadeira não é ? Ciúmes ?
- Cara , aquela música que você fez não foi pra Viviane.
- Claro que foi , seria pra quem ?
- Jéssica ?
- Testa , não inventa coisas. Não tenho nada com a Jéssica , porque eu iria fazer uma música pra ela ? Será que ela foi pro trabalho ? Vou no apartamento dela.
- Com certeza há essa hora a Jéssica está no trabalho.
- Eu vou no apartamento ver o meu filho.
- Vamos com você , então. A Viviane vai pirar se descobri que você veio sem ela.
- Deixei um bilhete explicando antes de sair – passei o número de um taxi de confiança para o Wellington , sempre andava com aquele motorista quando estava em São Paulo e queria ir para um lugar , onde fosse ‘’ seguro ‘’ pra mim.
A recepção do hotel ligou para o meu quarto me comunicando. Dentro do taxi , estava , Roberval e Wellington , partimos para o prédio onde deixei o apartamento para a Jéssica. Ela gostava daquele lugar e o seu ‘’sonho ‘’ era morar sozinha.
Chegamos no prédio e não era o mesmo porteiro , o que quase não me deixou subir para o apartamento , tinha sido ordens da Jéssica :
- Eu sou o pai do filho dela. Ela saiu com ele ?
- Não , ela saiu sozinha foi ao trabalho. Mas me pediu que eu só deixasse subir o seu pai e a sua madrasta , são ordens , me desculpa. Mas você pode esperar , ela daqui a pouco está chegando , porque tem que levar o carro dela no mecânico.
- Jéssica de carro ?
- É , podem entrar ficar aqui na portaria. Assim me faz companhia.
- Jéssica dirigindo ? Ela tem um trauma disso , como ela conseguiu ?
- Um rapaz vem sempre aqui visitá-la e uns meses atrás ele a ensinou a dirigir , mas agora ela está em uma auto escola , pra poder tirar sua carta.
- Um rapaz ? E o senhor pode me falar mais sobre esse rapaz ?
- Luan , é melhor irmos embora – disse Wellington.
- Não , eu vou esperar ela aqui.
 - O rapaz , ele vem sempre aqui , leva a Jéssica pra sair , o filhinho dela também.
- Miguel sai com eles ? Juntos ?
- É , esses dias ele trouxe um carrinho pra ele e foram passear por aqui perto.
- Um carrinho ?
- É aqueles que coloca a criança dentro e sai empurrando , e eles ficam meio que dirigindo – sentei e perguntei mil e uma coisa para o porteiro , que era engraçado.
Ficamos um bom tempo esperando a Jéssica chegar , Roberval foi em uma padaria próxima e nos trouxe sonho. Ás 11h da manhã , vejo ela saindo de um carro preto , sorridente fechou a porta , mas buzinaram e ela voltou , a pessoa que estava dentro do carro abaixou a janela , mas deu para vem que era :
- Não amor , mais tarde eu te ligo e combinamos – ela acenou e o carro foi embora.
- Dona Jéssica , bom dia – disse o porteiro indo abrir a porta para ela.
- Não vem me chamar de Dona , pelo amor de Deus – como sempre simpática.
- Tem visitas , como você me pediu eu disse que esperasse aqui embaixo.
- Visita ? Mas quem é ?
- Oi , Jéssica – ela estava de costas para mim , quando me olhou assustada.
- Luan ? O que está fazendo aqui ? 

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